Defesa Civil de Porto Velho realizou inspeção nas margens do rio. Estrada do Belmont é considerada o ponto mais crítico da área ribeirinha.
Conforme a Defesa Civil, o desgaste de terra nas margens do Rio Madeira está avançando e provocando muitos problemas, podendo inclusive isolar as distribuidoras de combustíveis que atuam na Estrada do Belmont, por onde passam centenas de caminhões com carga pesada diariamente.
Ainda segundo o órgão fiscalizador, o nível do Rio Madeira baixou para menos de 15 metros, porém não é a profundidade que preocupa a Defesa Civil.
A vazão das águas, com a cheia do Rio Madeira, está provocando banzeiros, que são os movimentos da correnteza atuando nas margens do rio. Na Comunidade São Sebastião, onde moram 40 famílias, o barranco cedeu e já derrubou uma árvore.
Segundo a Defesa Civil, na comunidade Boa Fé, localizada na margem esquerda, uma família colocou mesas, cadeiras e uma rede próxima do barranco, por não perceberam a gravidade do problema erosivo.
No Ramal Maravilha, onde moram 120 famílias, um trecho desbarrancado já foi estrada. No ano passado uma nova linha foi aberta durante a cheia, mas a erosão avança em direção da nova estrada.
O coordenador da Defesa Civil, Marcelo Santos, disse em entrevista à Rede Amazônica que vai repassar as informações sobre a erosão para os moradores da região.
“A Defesa Civil ela já está notificando, e nós iremos conversar com os proprietários e também passar essas informações para a Marinha, para que possa fiscalizar essa área, porque existe um fenômeno natural que vem erodindo, mas tem esses fatores também desses itens que favorecem a essa erosão fluvial aqui no médio Madeira, no Rio Madeira”, explicou.
Fonte: G1 RO
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