Pandemia limita campanha eleitoral em Rondônia
- 12 de outubro de 2020
- FONTE: Rondônia Dinâmica

Os candidatos a prefeito, vice e vereador nas eleições municipais de novembro próximo têm pela frente um enorme desafio, que é o levar aos eleitores suas propostas para conseguir o voto. A convivência compulsória desde o início do ano com o coronavírus, pandemia que preocupa o planeta, mudou totalmente hábitos e costumes da população em todos os níveis.
Nas eleições do próximo mês não teremos mais coligações nas proporcionais, no caso a vereador. A prioridade será sempre para o candidato mais bem votado, independentemente de o partido, desde seja atingido o cociente eleitoral-partidário. Não teremos mais candidato com votação expressiva ficar de fora devido as coligações. Um exemplo é a composição da atual Assembleia Legislativa (Ale), onde 50% dos deputados tiveram votação inferior a 12 candidatos devido as coligações. Se as regras fossem as atuais nas eleições de 2018 a composição do legislativo estadual seria bem diferente.
Sem a possibilidade de coligações na proporcional e impedidos de promover reuniões os candidatos estão tendo muitas dificuldades para “chegar ao eleitor”. Rádio e TV, somente no Horário Eleitoral Gratuito devido a Lei Eleitoral não são suficientes. Aglomerações de pessoas também, em razão do coronavírus e não há nenhuma chance de aparecer vacina antes das eleições. A conhecida campanha do corpo-a-corpo, nem pensar, pois o candidato ou o eleitor pode estar contaminado e facilitar a propagação do vírus.
As opções são os sites eletrônicos, com as devidas restrições para propaganda e as redes sociais, que certamente serão predominantes, devido a facilidade em chegar ao eleitor, mesmo não sendo fisicamente,
A publicidade nos sites tem limitações no tamanho do “santinho” e número de inserções, mas não às notícias. Quem tiver mais competência, para municiar os sites com informações sobre os candidatos, não badalações, certamente ocuparão espaços maiores junto ao eleitor sem confrontar a Lei Eleitoral.
Outra opção são os debates no rádio e na TV, que estão prejudicados em razão do coronavírus, além de o momento econômico difícil e limitações impostas pela Justiça Eleitoral. As grandes redes de TVs estão abrindo mão dos debates, que exigem uma ampla estrutura física e de pessoal, até por questões econômicas. Outras não promoverão debates e com isso acarretando sérios prejuízos para os candidatos, que já enfrentam outros problemas, outras limitações eleitorais.
O Horário Eleitoral Gratuito, no rádio e na TV, que nada custa para os candidatos, mas é dispendioso para o eleitor teve início na sexta-feira (9) sem muita audiência. Quem tem a opção de TV fechada simplesmente muda de canal, porque não tem paciência para ouvir as ladainhas de sempre dos candidatos. A maioria tem solução para tudo, mas quase sempre, após eleitos, não cumprem 10% do que prometeram.
Com a perspectiva de poucos debates na televisão, principalmente, ocasião em que o eleitor pode ter um perfil melhor dos candidatos e filtrar a sua escolha, torna-se, ainda, mais importante os sites e as redes sociais. A mensagem direta, com propostas viáveis e objetivas serão essenciais para levar o eleitor à melhor escolha dos futuros prefeitos e vereadores, nos respectivos municípios. Assim como as redes sociais chegam mais rápido e facilmente aos eleitores, as notícias falsas (fake news) estarão entulhando os milhares de aparelhos celulares. Cuidado e prudência ao analisar o material recebido são fundamentais para uma boa escolha.
Infelizmente, ainda, não é possível votar pelo celular, que seria muito mais rápido e seguro, mesmo com toda a tecnologia atual. Temos urnas eletrônicas, mas o eleitor não pode votar da sua casa, do trabalho, de onde estiver, o que não deixa de ser um atraso, para um processo eleitoral, que elege os nossos futuros governantes e legisladores. Certamente o voto eletrônico não deve estar muito distante, o que seria muito mais econômico e versátil para o eleitor e para o país. Talvez em 2022.
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